sexta-feira, julho 04, 2008

~ atrevendo devaneios, talvez..

"..tenho esperimentado da desolação de afrodite sim
esbaldada nas minhas pupilas, algum carma, algo..
..estranhamente vulgar e ao mesmo tempo doce, tão..
Ela olha e percebe os flertes, os lábios que tocam
os dedos que nutriam a beleza daqueles cabelos leves
caramelados, mas hesita em se por de pé, antes uma vez
deitada bem tenra e flutuante e tão sedenta.
Bom, isso é aquele mesmo contato de quando a garganta
sedenta, esbaldada de vida é beijada pela lâmina macia
da foice e da casualidade infeliz de amantes casuais.
Queira que nessa encarnação sinta até na morte o suor
violento que a terra absorve no ar, se largando junto a
gemidos, frenesis, enfrentando a cadência carnal tonta.
..logo debatendo-se e deslizando e contorcendo se:
Óh serpentina que me percorre a mente, devaneio libertino!
Eriço na pele, da espinha até as coxas de afrodite, as tenho.."

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