-coleira de espinhos-
Eu apedrejo este teu bom-humor
e apodreço o que te delicia
porque sufocas minha existência!
Paterniza meu ódio com dissabor!
Arrancou-me desse orgão com amor?
Triture-o junto a agonia
com que me fere, tal melancolia
é pouco perto de tamanho furor.
De tão colossal, torna-se fugaz
essa minha doentia cólera...
brotando dos versos, doentia paz...
Humor frágil, pervo, doce e voraz!
Rompe em instantânea fratura!
O teu ego, num instante, ele desfaz.
sábado, março 31, 2007
-coleira de espinhos-
Postado por
Unknown
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7:46 PM
 
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